Pular para o conteúdo principal

E eu achando que iria vender o carro fácil...

É amigos, deixei meu carango  20 dias em uma revendora de veículos, achando que iria pegar uma oferta boa e vender rápido. Ledo engano. Tive somente uma oferta decente porém R$ 2000 abaixo do valor que achava justo pro veículo.

Resolvi retirar o automóvel então e anunciar por conta própria. A parte boa disso é que poderia continuar usando o veículo, ao invés de gastar dinheiro com Uber. 

Já são duas semanas anunciadas e novamente, somente uma oferta decente, e pior, R$ 3000 abaixo do valor justo (no meu ponto de vista).

Nessa hora caiu a ficha de que o mercado não está fácil. A economia continua engatinhando e aqui estamos, tentando sobreviver nesse mar de tubarões. Eu teria a impressão que venderia em um preço bom, afinal, um modelo novo do meu automóvel custa, pelo menos, uns R$65000.

E criei um bloqueio em vendê-lo por um valor tão baixo. Um carro que nunca me deu problemas, confortável e, ainda, com 3 anos de garantia. Um pouco rodado, confesso, ele é 15/15 com 40k km rodados. Algo normal, ja que ando bastante, por conta dos dois empregos. 

Estou quase decidido a continuar com ele mesmo. Aceitar os custos que estão a vir, como seguro (renovar em julho) e manutenções periódicas. E daqui a alguns anos, tentar vender novamente ou quem sabe, deixar para vender quando a garantia acabar e as manutenções ficarem bem onerosas. Pelo menos, com a mudança recente, fiquei bem mais próximo do serviço. Portanto, já terei uma economia de combustível. 

Gostaria de saber da experiência dos colegas leitores, já tentaram vender um veículo? Foi num preço justo ou aceitou receber o valor que o mercado estava pagando?

Grande abraço a todos e muito sucesso! 

Comentários

  1. Olá FA,

    Eu vendi meu carro no final de 2016 por um valor bem abaixo do preço justo. 4k a 5k a menos. Tinha deixado numa loja para vende-lo só que eles não conseguiram e eu mesmo o vendi. No meu caso eu aceitei a perda e levo isso como um aprendizado. Carro tem um gasto muito alto. No meu ponto de vista você deve vende-lo.

    Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá cowboy, como funciona seu transporte hoje em dia? Mora perto do serviço? Usa apps de transporte? O problema de vender o veículo é aceitar ofertas 7 mil abaixo da FIPE, além da queda na qualidade de vida. Já que iria depender do carro da esposa e dos uber. Ônibus está fora de cogitacao na minha cidade. Pior transporte possível.

      Excluir
    2. Olá AF,

      Eu vou para o trabalho de metrô e para os outros perto que não tem metrô vou de Uber. Nunca senti falta do carro. 7k abaixo é difícil aceitar mesmo.

      Abraços.

      Excluir
  2. FA, infelizmente nessas negociações tem que se ter paciência, mas na maioria das vezes iremos sair perdendo. a questão é quanto perder... pensei em vender meu carro também mas foi completamente desamimador ver o preço praticado pelo mercado. então estou me programando para fazer as manutenções nele dentro dos prazos e mantê-lo por mais uns anos até que essa desvalorização compense o uso .
    boa sorte nos negócios!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi aprendiz, está é minha ideia também. Segurar o quanto der. Agora, é muito ruim ficar sem reservas, minha mudança consumiu todas economias. Vender ele me daria um gás novamente. Depois que começamos a poupar, fica difícil aceitar viver sem dinheiro guardado. Abraços!

      Excluir
  3. Carro não tem jeito, ano passado vendi um meu e pesei: IPVA quase 5 mil seguro variava de 4 a 6, cada revisão ficava por baixo 2500 a 4 mil... como estava com pressa, vendi por quase 10 mil a menos do que queria.

    Atualmente, o que está difícil de vender são meus imóveis... achei que seria bem mais fácil, desanimador. Tem um apartamento que estou vendendo por uns 40 mil a menos do que vale, pensei que fosse chover interessados, mas que nada.

    Qual a finalidade de vender esse carro com apenas 2 anos de uso? Iria trocar por outro? Se a manutenção preventiva estiver em dia, não vejo o porquê trocar agora. O seu está "rodado" para o mercado, mas para mim não.
    Comprei um carro em agosto de 2017 e está com 50 mil km hoje hahahah até dezembro devo bater 100 mil km.

    Eu gosto de trabalhar com a métrica de 4 anos (2 anos "pagando" o custo de depreciação e 2 anos "usufruindo" do carro) e aí sim troco.

    As manutenções fora da garantia não ficam onerosas SE você tiver algum amigo dono de oficina. Eu mesmo NÃO vou mais levar meu veículo na concessionária e vou perder a garantia dele, pois conheço um pouco de mecânica e sei que estão cobrando valores e trocando peças de forma totalmente desnecessária, só argumentando que "é necessário pela garantia".
    Como a única peça que pesquisei na internet que poderia vir a dar problema na garantia no meu carro é a turbina e o custo dela frente aos valores de economia da revisão preventiva ao longo do ano não é tão desproporcional, vou optar em perder a garantia.

    Abraços!

    ResponderExcluir
  4. Carro é prejuízo, anunciei o meu há cerca de 1 ano, recebi diversas propostas de pessoas interessadas, meu carro já é velho, 09/10, modelo japonês que tem fama de não quebrar, versão intermediária, valor de mercado 40k, só tive proposta de 4k abaixo da FIPE, apesar de estar com a lata meio judiada por ser preto, está com 96 mil km.
    Após receber umas 4 visitas, oferecendo trocas, desisti da venda, estou com o carro, mas parei de pagar seguro neste ano.
    Vou ver se anúncio novamente no segundo semestre.

    ResponderExcluir
  5. Olá investidor. O mercado, realmente, não anda fácil para nada. Obrigado pelas dicas. Sobre o carro, sua venda seria para amortizar o financiamento imobiliário, além de diminuir custos, ficando apenas o veículo da minha esposa. Abraços!

    ResponderExcluir
  6. Então Gravata, sua kilometragem está boa, 8 anos e somente 96 km. Eu rodaria isso tudo na metade do tempo. Incrível como o povo brasileiro só sabe desvalorizar o bem alheio. Seja automóvel, imóvel, até mesmo jogo de video game.

    O carro continua anunciado no site da revendedora. Mas tirei o anúncio pessoal que tinha feito. Quem sabe eu faça novamente em breve. Deixar anunciado até achar alguém que pague o preço. Abraços!

    ResponderExcluir
  7. Olá, Aportador. Seu carro está novo. O meu atual é 2012 e tem mais de 150 mil km rodados. Estou negociando um mais novo e vou vender. Já sei que será difícil e estou disposto a aceitar ofertas bem abaixo da FIPE para vender logo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Investidor, realmente ele está novo e é isso que está pesando na balança atualmente. Vou continuar por ele, quem sabe futuramente o anuncie novamente. Sobre o seu caso, o mercado vai colocar o valor bem abaixo, mas vc já está ciente disto. Dói menos, digamos assim :( Abracos!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Blog entrando em stand-by

Cada vez tenho mais certeza que meu mundo não é aqui na blogosfera de finanças. Viver a pandemia e perceber que a maioria dos blogueiros estão mais preocupados com dinheiro do que com a saúde, me levou à esta conclusão. Ainda penso em continuar minha postagens, talvez com um nicho que eu me identifique mais. E quem sabe consiga rentabilizar um pouco. Tenho algumas ideias, vamos ver se dará certo, falar menos de coisas pessoais e lidar com algo mais profissional. Sobre saúde, muitos parentes doentes e, infelizmente, dois óbitos dentro da família. Eu e minha esposa também adoecemos. Porém, o pior já passou. Muito difícil não se contaminar quando vivemos dentro do ambiente hospitalar. Estou com sinais de stress, percebi nos últimos dias, uns espasmos nas pálpebras. Situação bem ruim, que eu espero melhorar com o passar dos dias  Ando procurando paz e tranquilidade, devo colocar meu primeiro imóvel para venda dentro dos próximos dias. Cansado de lidar com inquilinos proble

ETF's no Brasil: o seu guia definitivo

Este texto tem como objetivo auxiliar os novos CPF's da Bolsa de Valores. No final de 2018, éramos apenas 800 mil investidores (pouco, perto de uma população de 210 milhões de brasileiros). Em outubro de 2019, subimos para 1,5 milhão de investidores (o dobro, praticamente). Existem diversos fatores que levaram a esse aumento expressivo, dentre eles, podemos elencar: - Queda da taxa SELIC, atingindo fundo histórico de 4,5 % ao ano; - Aprovação da reforma da previdência e expectativas de mais reformas; - Expectativas também do fim da guerra comercial entre EUA e China; - Taxa de desemprego seguindo em queda. Dentro deste cenário, o investidor brasileiro precisou se mexer. Quem investia em 2015/2016 conseguia retornos expressivos sem correr muitos riscos, visto que a taxa SELIC estava em 14,25% ao ano. No cenário atual, os investimentos não estão mais tão simples assim. Quem busca uma rentabilidade um pouco mais elevada precisa correr mais riscos. É o prêmio risco

COVID-19 e o que penso a respeito

Colegas, estamos diante de dias tenebrosos. Não estou me referindo à bolsa de valores. A B3 é só a cereja do bolo do estrago que iremos vivenciar nos próximos meses.  Queria muito ser otimista nesta hora mas é um exercício muito difícil. Se vivêssemos num país organizado e com pessoas educadas, talvez meu sentimento fosse outro. Porém, vivemos no Brasil, um país recheado de favelas em que os cidadãos não possuem nem acesso ao mínimo de saneamento básico. Vamos tentar imaginar o seguinte cenário para os próximos dias: - A crise sanitária irá se intensificar. Já são quase 300 mortos e este número irá aumentar. Aumentar muito. Os testes não estão sendo realizados da forma correta, certamente temos mais mortos e mais casos do que o Ministério informa. - O isolamento social é a melhor forma de prevenção no momento. Pelo menos enquanto não for produzida nenhuma vacina ou descoberto algum anti-viral eficaz contra o vírus. Com isso, a renda de todos os brasileiros será afetada