Receitas x Despesas - Novembro/17

Queridos leitores e colegas de Finansfera, chegamos ao final de mais um mês. Este foi um mês bem atípico, vendi alguns eletrônicos, amortizei um percentual bom do meu salário e gastei bem menos nas saídas com a patroa. Então, sigam com a leitura que hoje temos novidade.

A Receita, como de costume, é adquirida através dos salários, da renda passiva dos FIIs/ações, do investimento do salário e de algumas vendas que fiz neste mês. Falando nas vendas, me desfiz de alguns eletrônicos para comprar um console novo. Já sigo este padrão há alguns anos. Desta forma, não preciso me descapitalizar para adquirir algo novinho em folha.

Gostaria de abrir um parênteses e falar sobre o investimento do salário. Atualmente, utilizo um fundo referenciado DI (do meu bancão mesmo), já que o dinheiro fica investido em torno de 27 a 29 dias. Neste mês, tive um rendimento líquido de exatos R$ 14,05. Caso você não saiba, acumulo todas minhas compras do mês no cartão de crédito. Enquanto isso, o salário fica investido no fundo DI e no final do mês realizo o pagamento da fatura.

Considero estes R$ 14,00 um dinheirão! É uma renda que não precisei fazer absolutamente nada! Não tive que estudar nada do mercado financeiro para conquistar! Pode parecer pouco mas imagine seu salário caindo todo mês com R$ 15,00 a mais. Imaginou? Pois é, já não parece mais tão pouco assim, não é?

Seguindo em frente, este é o gráfico das despesas categorizadas:

Amortização (32,8%): Consegui amortizar a faixa ideal que estava no meu planejamento. Com este pagamento, cheguei a 50% do valor pago do meu financiamento. Estou me dedicando para fechar esta etapa da minha vida em meados do próximo ano e ser, finalmente, dono do meu imóvel. Atualmente, sou dono de uma dívida apenas. 

Caso você possua um financiamento, não caía na ilusão de achar que é dono do bem. O banco é o dono, ok? Não esqueça disto.

Lazer (14,7%): Esta faixa teve um aumento considerável neste novembro. Como comprei um console novo, então, já estava previsto que iria subir mesmo.

Saúde (11,6%): Um leve aumento nesta categoria por conta de gastos na farmácia. 

Alimentação (11,3%): Uma agradável surpresa! Conseguimos, finalmente, diminuir os gastos com as saídas para jantar! Estou quase satisfeito, ainda acho que podemos diminuir um pouquinho mais. Bola pra frente!

Casa (9,7%): Sinto um pouco de satisfação quando vejo os meus gastos com residência abaixo dos 10% do orçamento doméstico. A média do brasileiro é bem acima disso. Enquanto a população não entender que o imóvel é do banco e não é dela, essa média continuará em patamares elevados.

Outros gastos (9,5%): Tive que ajudar um parente que está passando por uma situação financeira bem delicada. Fico triste em ver o estilo de vida que ele levou. Teve uma certa grana no passado, não soube lidar com o dinheiro e agora depende da ajuda de filhos e parentes pois sua renda não é suficiente para se manter. É o tipo de velhice que não desejo para ninguém.

Transporte (5.6%): Quem dera se os gastos com transporte sempre ficassem nessa média. Daqui a pouco teremos gastos com seguro e manutenções novamente. É o preço a se pagar por um pouco de comodidade.

Aporte (4,4%): Um aportezinho bem tímido. Reinvesti os proventos mensais e o restante veio da sobra do final do mês. Em dezembro teremos um aporte mais parrudo com a ajuda do 13º salário.

Doações (0,4%): Uma das formas de me desligar do dinheiro. Doei parte da minha receita para o GRAACC. Caso deseje conhecer e ajudar as crianças com câncer, este é o link.

E assim termina novembro. Próximo mês irei fazer uma retrospectiva financeira dos últimos 12 meses. Os acertos, os erros e para onde continuar caminhando. Então, é isso, até mais!