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Blog entrando em stand-by

Cada vez tenho mais certeza que meu mundo não é aqui na blogosfera de finanças. Viver a pandemia e perceber que a maioria dos blogueiros estão mais preocupados com dinheiro do que com a saúde, me levou à esta conclusão. Ainda penso em continuar minha postagens, talvez com um nicho que eu me identifique mais. E quem sabe consiga rentabilizar um pouco. Tenho algumas ideias, vamos ver se dará certo, falar menos de coisas pessoais e lidar com algo mais profissional. Sobre saúde, muitos parentes doentes e, infelizmente, dois óbitos dentro da família. Eu e minha esposa também adoecemos. Porém, o pior já passou. Muito difícil não se contaminar quando vivemos dentro do ambiente hospitalar. Estou com sinais de stress, percebi nos últimos dias, uns espasmos nas pálpebras. Situação bem ruim, que eu espero melhorar com o passar dos dias  Ando procurando paz e tranquilidade, devo colocar meu primeiro imóvel para venda dentro dos próximos dias. Cansado de lidar com inquilinos proble
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COVID-19 e o que penso a respeito

Colegas, estamos diante de dias tenebrosos. Não estou me referindo à bolsa de valores. A B3 é só a cereja do bolo do estrago que iremos vivenciar nos próximos meses.  Queria muito ser otimista nesta hora mas é um exercício muito difícil. Se vivêssemos num país organizado e com pessoas educadas, talvez meu sentimento fosse outro. Porém, vivemos no Brasil, um país recheado de favelas em que os cidadãos não possuem nem acesso ao mínimo de saneamento básico. Vamos tentar imaginar o seguinte cenário para os próximos dias: - A crise sanitária irá se intensificar. Já são quase 300 mortos e este número irá aumentar. Aumentar muito. Os testes não estão sendo realizados da forma correta, certamente temos mais mortos e mais casos do que o Ministério informa. - O isolamento social é a melhor forma de prevenção no momento. Pelo menos enquanto não for produzida nenhuma vacina ou descoberto algum anti-viral eficaz contra o vírus. Com isso, a renda de todos os brasileiros será afetada

Do céu ao inferno, o mês de março/2020

Março teria tudo para ser um mês extraordinário. Planejamos uma viagem de férias para 4 pessoas para Europa, nos preparamos para tudo, passagens, hotéis, seguros, aluguel de carro, roupas de frio, bagagens maiores. Tudo, absolutamente tudo, estava pago e só precisaríamos nos preocupar em embarcar no avião. Diante de tanto êxtase, estava cego, achando que esse novo coronavírus não era tão perigoso como a mídia relatava. Esse êxtase durou até 4 dias antes da viagem, quando tudo começou a ser fechado por lá. Museus, pontos turísticos e hotéis. Lembro bem dessa manhã. Acordei cedo como de costume, mesmo de férias. Peguei o celular e acessei o site de notícias de uma das regiões para onde viajaríamos. Juro que bateu uma depressão foda nessa hora. Todo o planejamento tinha ido por água abaixo. E, logo eu, que me gabava de sempre planejar minhas viagens com antecedência, viajando mais tranquilo, sem me preocupar com dívidas. Percebi então que por mais organizado que eu fosse.

Orçamento Fev/20 - 11/29

Continuando a atualização do orçamento deste mês. Estamos no décimo-primeiro dia de fevereiro, faltam ainda 18 dias para o seu término. Estou digitando direto do celular, então podem ocorrer erros. Meu notebook está cada dia pior e chegou a hora de levar para a manutenção. Falando de despesas domésticas, ajustei o valor do débito de financiamento para baixo (de R$ 2015 para R$ 1658). Toda vez que realizo alguma operação de amortização antes do débito da parcela, acontece isso. Não faço a mínima ideia do motivo. Quem souber porque isso acontece, por favor, comente.  Refeições no serviço estão na média (aproximadamente R$ 15,00 por dia). É um bandeco bem servido, não tenho do que reclamar. Despesas com restaurantes estão um pouco elevadas. Tivemos alguns eventos sociais nesse inicio de mês somados com a falta de planejamento para fazer a janta diária. Culminou nesse valor de R$ 380,00 em pleno dia 11. Se ficarmos abaixo dos R$ 1000 nesse quesito dia 29, já vai estar de bo

Orçamento Fev/20 em tempo real

Se tem algo que percebi nesse tempo de blogosfera é que: TODO mundo adora dar pitaco e olhar orçamento alheio. É bem interessante a forma que lidamos com os gastos do próximo. Muitas das vezes não concordamos com certos gastos mesmo sem conhecer a vida do outro. Não creio que seja de mal, acho que esse comportamento é até involuntário. Este mês decidi fazer algo diferente. Resolvi fazer um orçamento em tempo-real. Irei atualizar a planilha frequentemente neste mês e realizar posts com as atualizações. A ideia por trás disso é saber como nos comportamos no decorrer dos dias. Se existe algo que eu possa enxugar do orçamento e se valeria a pena. De início, estou falando de receitas de um casal sem filhos. Ainda falta atualizar o campo de receitas, conforme os salários forem entrando. Este mês foi bem atípico por conta dos extras no serviço.  Neste início de mês, decidi pagar à vista os impostos devidos (IPVA, Licenciamento e Conselho de classe) por conta dos descontos conc

BB zera taxa de custódia para investimentos em ações, ETFs e FIIs

O Banco do Brasil anunciou ontem (20) que zerou a taxa de custódia para investimentos em renda variável. O banco cobrava R$ 15,00 para manter ativos em custódia dos correntistas. Segundo comunicado, o BB destaca a tendência do mercado em reduzir custos para investimentos na Bolsa de Valores e a busca para melhores rentabilidades, incluindo para o pequeno investidor. Uma ótima notícia para correntistas do BB (eu, inclusive). Infelizmente, o banco ainda cobra taxa de corretagem de R$ 20,00 por ordem, inviável para o investidor pessoa física, que dispõe atualmente de inúmeras opções de corretoras com taxa zero. Mesmo assim, estamos sentindo a mudança, caso o banco venha a zerar corretagem no futuro, estarei muito tentado a transferir toda minha custódia de renda variável para ele.

ETF's no Brasil: o seu guia definitivo

Este texto tem como objetivo auxiliar os novos CPF's da Bolsa de Valores. No final de 2018, éramos apenas 800 mil investidores (pouco, perto de uma população de 210 milhões de brasileiros). Em outubro de 2019, subimos para 1,5 milhão de investidores (o dobro, praticamente). Existem diversos fatores que levaram a esse aumento expressivo, dentre eles, podemos elencar: - Queda da taxa SELIC, atingindo fundo histórico de 4,5 % ao ano; - Aprovação da reforma da previdência e expectativas de mais reformas; - Expectativas também do fim da guerra comercial entre EUA e China; - Taxa de desemprego seguindo em queda. Dentro deste cenário, o investidor brasileiro precisou se mexer. Quem investia em 2015/2016 conseguia retornos expressivos sem correr muitos riscos, visto que a taxa SELIC estava em 14,25% ao ano. No cenário atual, os investimentos não estão mais tão simples assim. Quem busca uma rentabilidade um pouco mais elevada precisa correr mais riscos. É o prêmio risco